domingo, 1 de junio de 2008

Harlem

Descubri en el Harlem que ser latino en NYC es mucho "peor" que ser negro. En la parte "afroamericana" del Harlem (la parte oeste), se puede pasear por el Boulevard Malcom X o la avenida Martin Luther King, se puede entrar en una iglesia y escuchar voces maravillosas, se puede ver gente caminando con un equipo de musica en la mano, se puede entrar al Museo del Harlem, se puede ir al Apolo, escuchar jazz en el Lenox Lounge o hacerse trencitas en el pelo.
En lo que llaman "El Barrio", la parte latina, no hay nada de eso. Te recibe la salsa y el merengue saliendo de todos los autos y de todas las casas. La gente en la calle comiendo y tomando cerveza, con sus sillitas y sus mesas en la vereda, haciendo un asadito y conversando. Pero se siente un clima un tanto pesado. Terrenos baldios y edificios cayendose a pedazos no mejoran el panorama. No hay cines, ni teatros, ni nada. Solo restaurantes simples (con buena comida, eso si!) y pequenios comercios. Algunos tipos con cara de pocos amigos, no dan muchas ganas de quedarse al anochecer.
Y claro, aqui vive la clase realmente explotada de esta ciudad. Aca viven los que les limpian la mierda a los neoyorkinos, los que barren la ciudad, los que limpian en los shoppings a la noche, los que arreglan las veredas los fines de semana, los que les cuidan a los hijos. Y mejor que esten todos juntos aca, donde nadie ademas de ellos entra, asi nadie los ve cuando no los necesitan.

domingo, 18 de mayo de 2008

Brooklyn

Brooklyn fica longe longe longe do Bronx. Eh a outra ponta de cidade. Como o Bronx, eh um lugar onde moram os inmigrantes e a classe trabalhadora de NYC (que muitas vezes eh a mesma coisa). Tem varios bairros etnicos, onde voce sente que esta entrando em outra cidade, separados uns de outros por poucos quarteiroes. Brooklyn tambem eh o lugar da cultura under, das bandas de musica formadas por amigos do bairro, do teatro alternativo, ou seja, um lugar interessante. Era uma outra cidade que foi anexada a NYC no seculo passado, mas parece mesmo outra cidade, pois eh gigante. Um unico dia, obviamente, so foi suficiente pra ver uma pequena parte e para respirar so um pouco o ar diferente deste lugar.
Todo comecou atravessando a famosa ponte de Brooklyn, cheia de gente sabado pela maniana, principalmente turistas.
Perto da ponte esta o bairro arabe, e como voces imaginam so tinha gente falando arabe, vestidos como arabes, lendo jornais arabes e vendendo comida arabe. Entre as coisas vendiam numa loja libanesa encontrei um pequeno pacote de YERBA ARGENTINA (!), e foi o primeiro lugar onde vi este produto em toda a cidade. Aromas e cores e formas deliciosas, nao muito caras, que davam vontade de levar pra casa, ou de ficar umas horas ai dentro, com o tipico gato negro sentado entre as montanhas de produtos desconocidos e o tipico velho arabe de barba branca. Detalhe engracado: meu companheiro de aventuras hoje foi um israeli que neste bairro ocultou sua identidade e falou para o libanes que veio a perguntar por seus origens que era do libano tambem...
Depois caminhei algumas horas pela tranquila av. atlantica ate o museum de Brooklyn, a biblioteca publica e o jardim botanico. Na biblioteca vc pode levar qualquer livro pra sua casa, assistir qualquer filme (colecao impresionante de filmes de todas partes do mundo) ou ouvir qualquer CD (idem) nos computadores da sala publica. Absolutamente gratis, so prenchendo umformulario. Qualquer um, nao precissa ser "residente legal" de USA. Muito bom! Vejam nas fotos.
No museum vi uma exposicao de um japones chamado MURAKAMI. Muito boa, so tirei duas fotos, antes de que me descubriram, pois estava proibido...
Dai peguei o metro ate o fim sur do Brooklyn e extremo da cidade tambem: Brigton Beach, o barrio russo. Gente! claro, sim, vou ter que falar novamente: todo mundo falando russo, cartais em russo, comida russa, ropa russa, jornais russos e musica russa. Vi alguns lugares um pouco estranhos, tipo mafia russa. Na verdade, se respirava um ar um pouco denso... Comi num restaurante pequeno onde, obviamente, todos eram russos e assistiam um canal russo de telvisao. Os fregueses do lugar eram increiveis: dois amigos comendo com uma garrafa de vodka totalmente bebados que cada 10 minutos paravam de comer, se levantavam das cadeiras e se abracavam por acima de mesa, um russo loiro que parecia saido de um livro de Dostoisvky comendo sozinho com sua garrafinha de vodka, um grupo de tres senhoras comendo torta com vinho e falando sem parar e um grupo de tres caras vestidos de couro negro com muita muita pinta de mafiosos falando muito serios e, obviamente, tomando vodka. a comida foi excelente e baratisima (o melhor salmon rosado do mundo).
Apos isto caminhei pela costa, ja que aqui tem um praia muito bonita. Fui ate a famosa praia de Coney Island, onde encontra-se o famoso parte de diversoes. Em poucos minutos passei da Russia ao mais tipico lugar americano, com uma festa de musica negra na rua e as tipicas familias americanas comprando algodao doce no parte.
Voltei pra casa sintindo que tinha andado milhoes de kilometros. Esta cidade eh incrivel.


Chinatown

Acho que todo mundo ja sabe que este 'e um dos meus lugares preferidos de Manhattan. Parece que os chineses comecaram a chegar a NYC no seculo XIX, e ja se instalaram no que hoje eh Chinatown. Proximo (ou junto) esta Little Italy, o barrio italiano. Toda esta area era um lugar bastante "perigoso" alguns atras, ja que rolava o famoso trafico do opio e outro negocios do genero. Hoje eh lugar onde eh dificil caminhar os sabados de manha. Os que transitam pelas ruas do bairro chines sao chineses e turistas curiosos, nao parece ser interesante pra os americanos. Me pareceu que as ruas italiana sim sao mais frequentadas pelos neoyorkinos.
Chinatown esta cheio de lugares para comer, supermercados onde vendem todo tipo de coisas chinesas, essoas que vendem coisas estranhas nas ruas, lojas de filmes orientais, pescadeiras onde se vendem peixes vivos. Eh como estar em outro pais, ou em outro mundo, ou em outro tempo, nao sei ainda.
Eh dificil comunicar-se, mas de qualquer jeito os chineses nao parecem muito interessados em comunicar-se com os nao-chineses. Eles me parecem um pouco tristes e melacolicos, mas sempre com muita pressa. Sao amaveis mas distantes, como se fosse impossivel penetrar no seu misterioso mundo.
Acho que gosto deste lugar porque a gente aqui eh real, ha como uma atmosfera de comunidade, mesmo que voce sinta que esta por fora (e sempre estara) voce sente que existem lacos entre eles, entre o senhor que vende peixe e o que esta comprando, ou aquela senhora que esta simplesmente passando e comprimenta com um movimento leve da cabeca.

miércoles, 7 de mayo de 2008

Hell's kitchen (o estamos en el horno)




Parece que "la cocina del infierno" era un lugar donde estaba todo mal porque se cagaban a palos diferentes bandas (latinos, italianos, chinos) que convivian por aqui. Queda a dos cuadras de Time Square. Lo que llama la atencion es que el panorama de la ciudad cambia en question de minutos. Ahora este lugar no es tan denso, pero se ven otras caras. Muchos restaurantes mexicanos, chinos, italianos. Menos movimiento, parece que la mala fama la region espanta a los turistas.

domingo, 27 de abril de 2008

Time Square

Si hay un lugar que todo el mundo se imagina cuando piensa en NYC es Time Square. Queda donde se cruzan la 7ma Avenida y la Broadway. Ayer fui a ver de que se trata. Nunca vi tantos carteles luminosos moviendose al mismo tiempo, con publicidades desde las que me miran y me senialan y me hablan decenas de personas y de cosas animadas al mismo tiempo! Hay una atmosfera de irrealidad, quizas por los lugares enormes (todo es "la mayor nosequemierda del mundo"), por el clima de exitacion de la personas que sacan fotos a todo sin parar, por las carteleras enormes de obras de teatro legendarias (ver fotos) o por un cowboy desnudo que anda caminando por ahi como un idiota (ver foto!!!).
Hasta la cultura se vuelve una mercaderia a la venta, porque la mayoria de las obras parecen un producto a ser consumido. Filas enormes, entradas carisimas, todo es "la mejor comedia", "el mejor directo", "la mas divertida", "la mas taquillera". Me apabullo, se me fueron un poco las ganas de ver ese tipo de teatro...
Bueno, yo tambien estuve como una turista excitada sacando fotos sin parar, asi que vean las fotos!

lunes, 21 de abril de 2008

Sabado en el Greenwich Village (muy fino!)

El Greenwich Village parece que era el lugar por donde varios escritores y otros artistas bohemios acostumbrabam pasearse, conversar, emborracharse, y esas cosas que hacen los artistas. Hoy hay varios lugares lindos, pero me parece que los artistas se fueron a otra parte, por lo menos los bohemios, porque ahora vivir a ahi cuesta un huevo. Lo que si quedan, como se puede ver en las fotos, son muchos lugares para emborracharse. De hecho experimente algunos este fin de semana y da resultado!
Busque un bar donde supuestamente Joyce estuvo sentado escribiendo el Ulises pero no existia mas, me encontre con que una empresa esta construyendo alguna otra cosa en ese lugar... La verdad es que no encontre nada muy cultural durante el dia...
Lo que mas me gusto fue la banda que tocaba jazz en la plaza, que tocaban realmente bien. El ambiente de la plaza era tan apacible, y en general las callecitas eran tan tranquilas, con gente charlando y riendo, que cualquiera poderia pensar que el mundo es maravilloso. Bueno, quizas para esa gente realmente lo es.
A la noche, se llena de gente y hay varios lugares para escuchar blues y jazz. algunos bastante caros y otros no tanto, donde se puede entrar y tomar algo sin pagar entrada. La proxima les cuento que tal son, por ahora solo frecuento los lugares mas baratos...

Um roleh por Manhattan

A primeira vista Manhattan eh uma cidade tranquila. Os carros param pra vc atravessar a rua, e mesmo no meio duma multitude ninguem vai te empurrar nem nada, porque NUNCA NINGUEM VAI INCOSTAR EM VOCE.
Todas as pessoas sao hiper simpaticas e gentis. Todos falam bom dia e te olham com um sonriso. Ou seja, a primeira vista, tudo parece estar bem, pois todas as pessoas parecem ser felices. Mas... serah?
Quase instantaneamente voce percebe que a maioria das pessoas que trabalhar como garcons, limpando a rua, conducindo onibus, em lojas de comida barata, etc sao latinos ou negros (ou latinos negros).
Um dos grandes problemas de Manhattan, como toda cidade, eh onde merda vc deixa seu carrao. Um cartaz de publicidade sobre um estacionamento me chamou a atencao no metro:
Parte esquerda do cartaz (em ingles): esta indo pra manhattan ao cinema?.... a jantar?...a pasear?... deixe seu carro com a gente! (Nome do nao sei o que park)
Parte direita do cartaz (em espanhol): esta querendo ganhar dinheiro e ter uma vida melhor? Venha a cuidar carros com a gente! (E uma foto de uma familia latina).
A bom entendedor....

miércoles, 16 de abril de 2008

de Villa Urquiza al Bronx

El Bronx es el barrio que queda mas al norte de la ciudad de Nueva York, el barrio de los negros, los judios y los italianos. Y mi barrio, por lo menos por los proximos tres meses... Todavia no recorri mucho, asi que lo que puedo decir hasta ahora es que es un lugar tranquilo, donde vive la clase media baja americana, y donde no hay ninguna movida cultural ni nada que se le parezca. La gente va a Manhattan en busca de emociones. Aca solo se encuentran lugares para tomar cafe (400 ml es el tamanio mas chico) y comer. Los arboles con flores y las casitas de pelicula dan un aspecto pintorezco, como pueden ver en las fotos.
Detalle para la foto que tiene la banderita de USA en la ventana: esta justo enfrente a la ventana de mi cuarto. Ahi viven una pareja de jovatos que se cagan a puteadas todos los dias, pero sin ninguna emocion. Como si se putearan durante anios, siempre por las mismas cosas. Me causan mucha gracia, son mis vecinos preferidos. Muchos tienen esas banderitas pedorras, pero esa es la mas mustia y triste de todas.
Como en Villa Urquiza, los bondis escacean. Hay varios para moverse dentro del Bronx, pero para ir a Manhattan esta dificil. El unico que va te deja en el Harlem, y de ahi te tenes que tomar otra cosa. La otra opcion es el subte (que me queda bastante lejos de casa) o un bondi expreso que cuesta 5 dolares!!! (pero te deja en empire state).

martes, 25 de marzo de 2008

24 de marzo, la marcha por la memoria

Como todos los 24 de marzo, se realizo la marcha por la memoria. Salimos del congreso y marchamos hasta la Plaza de Mayo. Este año hubo dos marchas: primero marcharon los organismos de derechos humanos y los partidos oficialistas, y más tarde la oposicion: partidos de izquierda, asambleas barriales, movimientos estudiantiles y autoconvocados. La segunda marcha fue la màs multitudinària, y es la que aparece en las fotos que están al lado. Hubo murga, muchas banderas rojas, quema del muñeco de Cristina, tambores y hasta una escuela de samba. Entre las consignas se destacó la exigencia de la aparición con vida de Julio Lopez, desaparecido meses atrás durante el gobierno de Kirchner, y las denuncias por militantes de movimientos sociales presos, muertos y secuestrados actualmente, principalmente en el interior del país.

domingo, 24 de febrero de 2008

El bloco

El bloco de carnaval "Se benze que da" ensaya y desfila en el barrio de la Maré, formado por 16 favelas, en el que viven 132 mil personas. La idea surge como uma manera divertida y ruidosa de protestar por los obstáculos encontrados dia a dia por los habitante de la Maré cuando pretenden simplemente circular por el barrio en que moran. La política de criminalización de la pobreza, apoyada por los médios de comunicación que convierten a todos los favelados en potenciales criminales, justificando los asesinatos cotidianos de la policía y la violencia del tráfico hacen que pasar de una comunidad a otra, atrasando las "fronteras" entre favela y favela, sea un desafio insólito en el cotidiano de los mareenses.
En médio de este escenário, el bloco "Se benze que da", recorre las calles de la Maré cantando sambas críticos y estimulando a los habitantes de las favelas a salir a la calle y adueñarse de ellas.

1959

1959
Foto de los guerrilleros en el hotel

Seguidores