domingo, 18 de mayo de 2008

Brooklyn

Brooklyn fica longe longe longe do Bronx. Eh a outra ponta de cidade. Como o Bronx, eh um lugar onde moram os inmigrantes e a classe trabalhadora de NYC (que muitas vezes eh a mesma coisa). Tem varios bairros etnicos, onde voce sente que esta entrando em outra cidade, separados uns de outros por poucos quarteiroes. Brooklyn tambem eh o lugar da cultura under, das bandas de musica formadas por amigos do bairro, do teatro alternativo, ou seja, um lugar interessante. Era uma outra cidade que foi anexada a NYC no seculo passado, mas parece mesmo outra cidade, pois eh gigante. Um unico dia, obviamente, so foi suficiente pra ver uma pequena parte e para respirar so um pouco o ar diferente deste lugar.
Todo comecou atravessando a famosa ponte de Brooklyn, cheia de gente sabado pela maniana, principalmente turistas.
Perto da ponte esta o bairro arabe, e como voces imaginam so tinha gente falando arabe, vestidos como arabes, lendo jornais arabes e vendendo comida arabe. Entre as coisas vendiam numa loja libanesa encontrei um pequeno pacote de YERBA ARGENTINA (!), e foi o primeiro lugar onde vi este produto em toda a cidade. Aromas e cores e formas deliciosas, nao muito caras, que davam vontade de levar pra casa, ou de ficar umas horas ai dentro, com o tipico gato negro sentado entre as montanhas de produtos desconocidos e o tipico velho arabe de barba branca. Detalhe engracado: meu companheiro de aventuras hoje foi um israeli que neste bairro ocultou sua identidade e falou para o libanes que veio a perguntar por seus origens que era do libano tambem...
Depois caminhei algumas horas pela tranquila av. atlantica ate o museum de Brooklyn, a biblioteca publica e o jardim botanico. Na biblioteca vc pode levar qualquer livro pra sua casa, assistir qualquer filme (colecao impresionante de filmes de todas partes do mundo) ou ouvir qualquer CD (idem) nos computadores da sala publica. Absolutamente gratis, so prenchendo umformulario. Qualquer um, nao precissa ser "residente legal" de USA. Muito bom! Vejam nas fotos.
No museum vi uma exposicao de um japones chamado MURAKAMI. Muito boa, so tirei duas fotos, antes de que me descubriram, pois estava proibido...
Dai peguei o metro ate o fim sur do Brooklyn e extremo da cidade tambem: Brigton Beach, o barrio russo. Gente! claro, sim, vou ter que falar novamente: todo mundo falando russo, cartais em russo, comida russa, ropa russa, jornais russos e musica russa. Vi alguns lugares um pouco estranhos, tipo mafia russa. Na verdade, se respirava um ar um pouco denso... Comi num restaurante pequeno onde, obviamente, todos eram russos e assistiam um canal russo de telvisao. Os fregueses do lugar eram increiveis: dois amigos comendo com uma garrafa de vodka totalmente bebados que cada 10 minutos paravam de comer, se levantavam das cadeiras e se abracavam por acima de mesa, um russo loiro que parecia saido de um livro de Dostoisvky comendo sozinho com sua garrafinha de vodka, um grupo de tres senhoras comendo torta com vinho e falando sem parar e um grupo de tres caras vestidos de couro negro com muita muita pinta de mafiosos falando muito serios e, obviamente, tomando vodka. a comida foi excelente e baratisima (o melhor salmon rosado do mundo).
Apos isto caminhei pela costa, ja que aqui tem um praia muito bonita. Fui ate a famosa praia de Coney Island, onde encontra-se o famoso parte de diversoes. Em poucos minutos passei da Russia ao mais tipico lugar americano, com uma festa de musica negra na rua e as tipicas familias americanas comprando algodao doce no parte.
Voltei pra casa sintindo que tinha andado milhoes de kilometros. Esta cidade eh incrivel.


2 comentarios:

joma dijo...

Pero vos eras mágica (la magia es el mago y el que percibe la magia, ainda mais este porque prescinde del truco!) porque escribiste la historia del misterioso latrocinio de la basura antes de que pinten los cartoneros!
No dejes de llevarme por donde sea que vayas..
Nunca dejes de ir!!!

Paula dijo...

Viste qué loco lo de los sirios y libaneses tomadores de mate??
Yo eso lo había escuchado en una materia de la facu, contaban que Siria es el que se lleva el 60% de la exportación argentina de yerba... Parece que los inmigrantes de ese país en argentina, al volver a sus pagos se llevaron esta costumbre. Y se ve que prendió!

1959

1959
Foto de los guerrilleros en el hotel

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